Traduções e Transcrições no Tribunal... Serão Negócio?
É hoje notícia que, em 2005 gastaram os tribunais quase 3 milhões e meio de euros em traduções por serviços prestados por empresas de traduções e intérpretes; negócio que parece dar lucro a muita gente, inclusivamente a sociedades de advogados.
As transcrições têm lugar apenas quando há recursos, sendo que os juízes dos tribunais superiores em vez de ouvirem as cassetes de audio gravadas nos julgamentos de 1ª instância, têm acesso à prova produzida em julgamento através das transcrições em papel.
Por outro lado as traduções resultam do novo fenómeno social ligado ao aumento do fluxo migratório, como por ex. um aumento do número de processos crime envolvendo cidadãos de leste.
Há ainda a salientar que são os tribunais que suportam os custos com as traduções e intérpretes, sendo o preço ditado pelo próprio mercado.
Para consultar texto integral: DN on Line
Muito recentemente este tema foi sucintamente abordado numa aula de direito processual civil, e muito a propósito esta notícia de hoje. É certo que a este nível algumas considerações se poderão tecer, especialmente quando tanto se discute a crise no sistema de justiça. Serão as transcrições documento fiel da prova produzida em julgamento? Serão todos os aspectos mais ligados à pessoa humana devidamente transcritos? Como: pausas, hesitações, exclamações... Não se pretende aqui colocar em causa o trabalho de terceiros, mas tão somente questionar se de facto será esta a melhor opção.
As transcrições têm lugar apenas quando há recursos, sendo que os juízes dos tribunais superiores em vez de ouvirem as cassetes de audio gravadas nos julgamentos de 1ª instância, têm acesso à prova produzida em julgamento através das transcrições em papel.
Por outro lado as traduções resultam do novo fenómeno social ligado ao aumento do fluxo migratório, como por ex. um aumento do número de processos crime envolvendo cidadãos de leste.
Há ainda a salientar que são os tribunais que suportam os custos com as traduções e intérpretes, sendo o preço ditado pelo próprio mercado.
Para consultar texto integral: DN on Line
Muito recentemente este tema foi sucintamente abordado numa aula de direito processual civil, e muito a propósito esta notícia de hoje. É certo que a este nível algumas considerações se poderão tecer, especialmente quando tanto se discute a crise no sistema de justiça. Serão as transcrições documento fiel da prova produzida em julgamento? Serão todos os aspectos mais ligados à pessoa humana devidamente transcritos? Como: pausas, hesitações, exclamações... Não se pretende aqui colocar em causa o trabalho de terceiros, mas tão somente questionar se de facto será esta a melhor opção.
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