sexta-feira, abril 27, 2007

Resumo da Comunicação - Ciclo de Conferências


Caros colegas,
Conforme anunciado oportunamente decorreu no dia 26 de Abril mais um evento no âmbito do Ciclo de Conferências da UMB, subordinado ao tema "Sociologia da Religião e Ciência vs. Direito", tendo como orador o Pe. Doutor Manuel António Guerreiro do Rosário.
Deixo aqui um pequeno índice do tema (entregue pelo prelector) explorado no interessante debate que se seguiu após a brilhante exposição. Os interessados poderão aceder ao texto completo da comunicação devendo, para o efeito, contactar o Coordenador do Ciclo de Conferências.
Cumprimentos académicos.
INTRODUÇÃO
1. O CONCÍLIO VATICANO II: SINAL DOS TEMPOS
2. A CENTRALIDADE DO SER HUMANO
“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração.” (…) Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história.”[1]
2.1. A dignidade da pessoa humana na Doutrina Social da Igreja
2.2. O Homem, no centro da Investigação Biomédica
2.3. Ser Humano e/ou Pessoa Humana
“ (…) Não podem manter-se hoje as motivações anti-científicas que serviram de base a legislação, em que o Direito se adiantou à Ciência e/ou a uma reflexão bioética necessariamente interdisciplinar. Dir-se-á que este é dos casos paradigmáticos em que foi a Ciência que, em vez de ser contida pela reflexão bioética interdisciplinar, veio permitir vir a obter as melhores soluções bioéticas! E, finalmente, é segura a evolução para a criação de um verdadeiro ESTATUTO DO EMBRIÃO, acabando com tabus cegos, de modo a criar nova legislação que tenha a coragem de reconhecer os erros do passado e defenda a VIDA HUMANA como centro do verdadeiro HUMANISMO. É esta a lição da História, que, feita de avanços e recuos em linha sinuosa, encaminha o Homem para a perfeição. É, pois, questão de tempo...”[2]

Manuel António Guerreiro do Rosário
[1] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral Gaudium et Spes, a Igreja no Mundo Actual, nº 1
[2] Augusto Lopes Cardoso, O Estatuto Jurídico do Embrião e o Abortamento (breves reflexões jurídicas), In Cadernos de Bioética, Ano XI, nº 27, Dezembro de 2001, p. 21.

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