terça-feira, março 13, 2007

Missiva dirigida ao Exm.º Sr. Dr. Chambel

Vimos, através deste espaço, junto de todos aqueles que se consideram preocupados com últimos acontecimentos que se têm vivido no seio da Universidade Moderna de Beja, bem com o rumo e dimensão que os mesmos estão a tomar, dar conhecimento da última tentativa efectuada por um grupo de alunos junto do Administrador da Universidade, Dr. Chambel, a fim de o mesmo tomar uma posição clara e esclarecedora junto de toda a comunidade universitária.
Informa-se ainda de que, também foram tomadas medidas junto da Associação de Estudantes da respectiva Universidade, a solicitar junto desta a marcação de uma RGA - Reunião Geral de Alunos para que, em sede própria, os alunos possam ter a oportunidade de manifestar as suas dúvidas e questões sobre os assuntos que lhes dizem directamente respeito no âmbito dos referidos acontecimentos.

"Exm.º Senhor:
Administrador da Universidade Moderna de Beja – SAGESFI, S.A.
Rua Marquês de Pombal, 1
7800-067 Beja



Beja, 7 de Março de 2007

Assunto: Entrega Pessoal de Documento.

Conforme assunto supracitado, nós, os alunos da Universidade Moderna de Beja, vimos pela presente entregar a V. Ex.ª a missiva que a esta se anexa, aguardando da Vossa parte, após a respectiva tomada de conhecimento e cuidada análise, uma posição e manifestação, que se desejam, serem respectivamente assumidas por V. Ex.ª até à próxima sexta-feira, dia 9 de Março p.f..

Informamos ainda que, (e não querendo de maneira alguma exercer pressão na sua pessoa), se até à data anteriormente referida, não virmos por parte de V. Ex.ª o acolhimento e o assumir de uma posição, procederemos à respectiva publicação e divulgação do documento em anexo no blogue dos alunos da Universidade Moderna (
http://moderna4direito.blogspot.com).

Anexa-se ainda uma cópia do pedido dirigido à Presidente da Associação de Estudantes dessa Universidade, solicitando a marcação de uma RGA – Reunião Geral de Alunos – a qual achamos necessária, oportuna e urgente para a abordagem de algumas questões de extrema importância para nós alunos da Universidade que V. Ex.ª administra e, que para a qual agradecíamos a sua, tão necessária, presença.

Agradecemos toda a atenção e tempo dispensados por V. Ex.ª para o assunto em apreço.


Com os melhores cumprimentos,

(Os alunos da Universidade Moderna de Beja)"


(Documento anexo n.º 1)

"Exm. os Senhores:
Administrador da Universidade Moderna de Beja - Prof. Chambel
Docentes da Universidade Moderna de Beja e
Alunos da Universidade Moderna de Beja



Beja, 7 de Março de 2007

Perante os acontecimentos que abruptamente se insurgiram no seio da Universidade, a nós, alunos desta, compete-nos manifestar todo o nosso apoio e solidariedade para com todos os docentes e alunos que involuntariamente se viram envolvidos em artimanhas e esquemas levados com participação de um docente novo na instituição, alegadamente, e acreditando no que este diz, com a "ajuda" de uma aluna, que sem o mínimo de decência e carácter, geraram o conflito, a intriga, a desconfiança e um clima de mau estar geral entre toda a comunidade universitária.

Cumpre-nos a nós, alunos e pessoas preocupadas com o futuro da Instituição e particularmente com o curso de Direito, manifestar todo o nosso desagrado e reprovação com este tipo de gestos e atitudes indignos, desonestos e grosseiros, que somente contribuem para destruir e denegrir a Universidade, quer no seu interior, quer para o exterior. Reprovamos e insurgimo-nos firmemente contra quem tente destruir o trabalho que um grupo de pessoas, tão arduamente tem vindo a desenvolver para manter a Universidade aberta e a funcionar plenamente e condignamente; trabalho esse motivado pelo objectivo de poder vir a oferecer um ensino que se deseja de excelência e qualidade, para que as pessoas que aqui se formam possam ser admiradas e respeitadas no mercado de trabalho e ter orgulho em afirmar que tiraram o seu curso na Universidade Moderna de Beja.

Perante esta breve introdução, cumpre-nos através deste meio, dar a conhecer e alertar, todos aqueles que estão alienados de todos estes acontecimentos, de alguns factos de que temos conhecimento e, sabemos serem verdadeiros e indubitáveis.

Tudo começou com a tão falada Reunião de Alunos, apelidada de reunião “selvagem”; reunião convocada pela atrás mencionada aluna, e que tinha como finalidade que todos os alunos presentes, livremente expusessem questões acerca da Universidade com as quais estariam descontentes e desanimados. Todos os presentes estavam convencidos do carácter legítimo e honesto da reunião e, aí trataram de questões que poderiam ser melhoradas quer pelos alunos, quer ao nível dos docentes; questões essas que foram levantadas do 1.º ao 5.º ano, tendo em vista ajudar a melhorar a qualidade de ensino e, chegando-se à conclusão que todos beneficiariam com a abordagem destas questões (alunos e docentes). Foi facto de que nesta reunião particularizou-se a experiência no ensino universitário de determinados docentes que estavam a leccionar cadeiras nucleares do curso na qualidade de regentes, sabendo-se concretamente que os mesmos não têm qualificações académicas e profissionais para o desempenho de tão importante função. Focou-se também que havia um docente em particular, que aproveitava algumas das suas aulas para fazer autenticas propagandas de carácter partidário e de afrontamento e falta de educação para com quem lhe paga a retribuição, o que revoltava os alunos, pois os mesmos estavam somente interessados na abordagem e tratamento pedagógico dos temas constantes no programa, os quais em nada estavam relacionados com as situações partidárias e do seu exclusivo interesse, abordadas pelo docente. Pelos vistos, as tão legítimas críticas levantadas pelos alunos, que só tinham como finalidade salientar o vazio que se verifica no quadro científico do curso de Direito que está completamente destruturado e desorganizado, melindraram um dos docentes apontados, levando-o, depois da reunião, a desencadear um autêntico processo de perseguição aos alunos que levantaram a questão sobre as suas reais capacidades de ensino e, com particular destaque, quanto à sua capacidade de leccionação das matérias programadas.

Tal não foi a indignação do docente, que em plena aula, extremamente arrenegado, apelidou os alunos de “camelos” e de outros nomes impróprios de serem aqui mencionados, devido ao seu nível de baixeza e principalmente porque vindos de um docente do ensino superior e dirigidos a alunos deste nível de ensino. Não ficando satisfeito, salientou por diversas vezes, que atribuía toda a responsabilidade da reunião a um seu colega, que em nada contribuiu para a mesma, estando até o mesmo completamente alienado de tudo o que se passara nesse dia, sabendo só posteriormente da reunião e do conteúdo desta.

Posteriormente o docente achou que a pressão colectiva não era suficiente e então partiu para a pressão individual, ou seja, começou a “perseguir” os alunos que o tentaram demover das suas conclusões infundadas e sem nexo algum. A sua intenção de hostilizar o ambiente académico era tão intensa e desmedida que chegou ao ponto de tentar manipular um aluno contra um colega e contra um outro docente, com base em falsas acusações. Essas acusações fundavam-se em que o aluno em causa não teria concluído com êxito uma determinada prova oral da cadeira de Direito Administrativo I, porque um colega seu teria solicitado ao docente da cadeira para assim proceder. Facto que não se verificou porque foi o próprio aluno a pedir ao docente para não o transitar, preferindo dedicar-se mais para fazer uma melhor prova na Época de Outubro; acabando o aluno por transitar na cadeira nesta época. Estas acusações, feitas pelo docente surgiram quando este em colaboração com aquela aluna, com a qual não nos identificamos, e com base em supostas gravações, que tendo sido feitas são crime para quem as fez e as utilizou, de uma conversa.

Por esta altura estarão os nossos estimados colegas a questionar-se do porquê de todas estas acções maquiavélicas?! E, o mais grave de tudo, o que leva o Prof. Chambel a compactuar com todo este jogo de interesses totalmente opostos aos interesses da Instituição que administra?! Sim, porque até agora nada fez para colocar estas duas pessoas no seu devido lugar, enquanto deixa sair profissionais (já, agora, o que é que já fez para os trazer de volta? Já nos perguntou o que é que nós queremos e quem é que consideramos?) com provas dadas de empenho e dedicação, que até à data canalizaram todo o seu empenho, energia e desmedida e reconhecida dedicação direccionados em prol da Universidade e dos seus alunos, de modo a que num futuro próximo estes possam entrar no mercado de trabalho munidos de uma formação de qualidade e de reconhecido e indubitável valor.

Professor Chambel: fique a saber que tudo isto tem provocado um imenso desconforto e mal estar geral junto de toda a comunidade universitária, provocando um elevado grau de insegurança e desorientação nos alunos, de medo e receio, de desilusão e descrédito, ao mesmo tempo que assistem à saída dos melhores profissionais da instituição, mantendo-se nesta “a contrario” aqueles de dúbia reputação e profissionalismo, cujos interesses não coincidem minimamente com os interesses da Universidade e respectivos alunos.

No entanto, o mais grave é assistir-se a tudo isto e verificar que o Exm.º Sr. Administrador nada faz, bem pelo contrário, até incentiva e suporta toda a situação assumindo perante os alunos uma postura de total ausência, não dando a cara de modo a esclarecê-los sobre os motivos concretos que o levam a tomar atitudes que em nada beneficiam os alunos e em nada dignificam o bom nome de Universidade Moderna de Beja. Os alunos desta Universidade exigem explicações sobre estes e outros acontecimentos e pretensões, tais como:

- Para onde está a ser direccionado o dinheiro das mensalidades dos alunos, visto que os docentes continuam a ser mal abonados dos seus vencimentos, além de que, desde que a Universidade passou da administração da Dinensino para a actual, tem-se observado a saída e correspondente diminuição de docentes desta Universidade;

- Porquê a exclusão dos melhores profissionais da casa, em detrimento da continuidade das pessoas que provocaram todo este “caos” e que em nada têm contribuído positivamente e para melhorar as condições dentro das ruinosas e velhinhas paredes da nossa querida Universidade?

- Porque é que a Universidade Moderna de Beja, só tem um único professor catedrático no seu quadro e que nem Conselho Cientifico e Pedagógico de Direito tem?

- Quem é o Coordenador do Departamento de Direito? O Dr. Ludgero?

- É verdade que o Dr. Ludgero andou a acompanhar as obras, nunca mais acabadas, das novas instalações da Universidade? E fê-lo como docente, empreiteiro, jurista ou funcionário público?

- É verdade que o Dr. Ludgero anda convidando novos docentes para a Universidade? Com que competência?

- É verdade que a Presidente da Associação de Estudantes está isenta do pagamento das mensalidades da Universidade? Ao abrigo de quê ou do quê?

- Porque é que o Administrador da Universidade meteu-se num assunto dos alunos, impugnando as primeiras eleições para a Associação de Estudantes, desrespeitando a vontade evidente expressada pelos alunos?

- É verdade que é intenção de, futuramente, transformar a Universidade num Lar de Acolhimento e Tratamento de Idosos? E o que vai acontecer aos alunos?!

- Porque não experimenta a distribuir entre os alunos um questionário sigiloso sobre a avaliação pedagógica (conhecimentos, pedagogia, pontualidade, interesse, capacidade de motivação e empenho, entre outros) de cada um dos docentes e torna públicos os resultados?

Estes factos colocam em causa a Administração e, por silêncio, o próprio Administrador, porque não nos parece que o seu principal interesse seja a boa formação dos alunos e a continuidade da Universidade, aliada a profissionais de excelência!

Tem alguma coisa a esconder Sr. Administrador? De onde vem e o porquê dessa sua amizade com o Dr. Ludgero, que o leva a compactuar e a perdoar todos os erros e falhas deste docente que nos trata tão mal. Mas para além do que parece esconder terá ainda muito mais a explicar! Para que se saiba, aos alunos não interessa instalações mais novas; o que nos interessa, sim, é docentes de qualidade e de reconhecido mérito que nos possam ajudar a alcançar as nossas aspirações em relação ao curso em que nos matriculámos.

Face a tudo isto, nós que somos alunos da Universidade Moderna de Beja colocamo-nos ao lado daqueles que connosco têm como objectivo fomentar um clima de companheirismo, entreajuda, amizade, solidariedade e honestidade entre toda a comunidade universitária.

Colocamo-nos ao lado daqueles que connosco têm como objectivo levar esta Instituição para o que ela já foi outrora, uma Instituição de reconhecido valor, da qual saem profissionais de qualidade.

É a acção, não o fruto dessa acção, que é importante. Temos de fazer o que está certo. Pode não estar nas nossas mãos, pode não ser no nosso tempo que haja algum fruto. Mas isso não significa que deixemos de fazer o que está certo. Podemos nunca vir a saber o que resulta da nossa acção. Mas, se nada fizermos, não haverá qualquer resultado.

Esperemos agora que o docente não venha aproveitar as aulas do 2.º Semestre para fazer o que fez (e o que não fez e deveria ter feito) no 1.º Semestre.

Por isso, se entretanto nada for feito, iremos accionar junto de todas as entidades competentes os mecanismos necessários para que se averigúe a verdade e a responsabilidade daqueles que de facto a possam vir a ter, porque aqui, a verdade não será deixada órfã!

Agradecemos toda a atenção dispensada a este manifesto e esperamos ter deixado dentro dos vossos corações as sementes da união, do dever de justiça, da honra e da esperança, para que possamos contribuir, cada um com o que de melhor tem, para construir uma Universidade com Futuro!

Os alunos da Universidade Moderna.
"
(Documento anexo n.º 2)
"Exm.ª Senhora:
Presidente da Associação de Estudantes da
Universidade Moderna de Beja

Beja, 7 de Março de 2007

Nós, os alunos, abaixo assinados, da Universidade que V. Ex.ª representa na qualidade de Presidente da Associação de Estudantes, vimos pelo presente solicitar-lhe a marcação formal de uma RGA – Reunião Geral de Alunos – para, se possível, a próxima semana, a fim de, por esse meio legal e legítimo, poderem ser abordados e tratados assuntos de relevante interesse académico para toda a comunidade universitária, dos quais se salientam os seguintes:

- Os últimos acontecimentos que abruptamente se insurgiram no seio da Universidade que frequentamos, tais como: a saída repentina e inexplicável de alguns docentes, de reconhecidos mérito e dedicação profissionais, no início e a meio do ano lectivo.

- Para onde está a ser direccionado o dinheiro das mensalidades dos alunos, visto que os docentes continuam a ser mal abonados dos seus vencimentos, além de que, desde que a Universidade passou da administração da Dinensino para a actual, tem-se observado a saída e correspondente diminuição de docentes desta Universidade;

- Porquê a exclusão dos melhores profissionais da casa, em detrimento da continuidade de pessoas que em nada têm contribuído positivamente para melhorar as condições dentro das ruinosas e velhinhas paredes da nossa querida Universidade?

- Porque é que a Universidade Moderna de Beja, só tem um único professor catedrático no seu quadro e que nem Conselho Cientifico e Pedagógico de Direito tem?

- Quem é o Coordenador do Departamento de Direito?

- É verdade que existem certos e determinados alunos isentos do pagamento das mensalidades da Universidade? Ao abrigo de quê ou do quê?

- Porquê que o Administrador da Universidade meteu-se num assunto dos alunos, impugnando as primeiras eleições para a Associação de Estudantes, desrespeitando a vontade evidente expressada pelos alunos?

- É verdade que é intenção de, futuramente, transformar a Universidade num Lar de Acolhimento e Tratamento de Idosos? E o que vai acontecer aos alunos?!

- Discussão sobre a possibilidade de, no âmbito de uma avaliação interna, distribuir entre os alunos um questionário sigiloso sobre a avaliação pedagógica (conhecimentos, pedagogia, pontualidade, interesse, capacidade de motivação e empenho, entre outros) de cada um dos docentes, com a finalidade de serem detectados pontos positivos e negativos na qualidade de ensino, para que se possam ajustar / melhorar / corrigir, a fim de conseguir-se alcançar a qualidade de ensino, que tanto se deseja.

- Discussão sobre a possibilidade de, no âmbito da anteriormente citada avaliação interna, também ser realizado no mesmo questionário uma avaliação geral do nível de qualidade dos serviços que a Universidade disponibiliza aos seus alunos, com a finalidade de serem detectados pontos positivos e negativos, para que se possam ajustar / melhorar / corrigir, possíveis falhas para que toda a comunidade escolar se possa sentir bem servida e acompanhada.

- Entre outros.

Desde já agradecemos toda a atenção disponibilizada por parte de V. Ex.ª, para este nosso, tão legítimo, pedido do qual aguardamos ansiosamente uma resposta, na esperança de que o mesmo possa vir a ser atendido por parte da Associação que nos representa.

Com os melhores cumprimentos,


(Um grupo de alunos da Universidade Moderna de Beja)"

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